Milagre no Vistula
15 de agosto Dia do Soldado Polonês
A Batalha de Varsóvia, também referida como o Milagre no Vístula, foi uma batalha decisiva entre Polônia e União Soviética. A guerra começou próximo do final da Primeira Guerra Mundial em 1918 e se estendeu até o Tratado de Riga, resultando no fim das hostilidades entre os dois países em 1921.
A batalha foi disputada entre 12 e 25 de agosto de 1920, quando o Exército Vermelho comandado por Mikhail Tukhachevsky se aproximou da capital polonesa de Varsóvia, aos arredores da Fortaleza de Modlin. Em 16 de agosto, as forças polonesas comandadas por Józef Piłsudski contra-atacaram do sul, desorganizando a ofensiva inimiga e obrigando as forças russas a retirarem-se a leste, para trás do Rio Neman.
Antes da vitória polonesa no Vístula, tanto os bolcheviques quanto a maioria dos especialistas estrangeiros consideravam que a Polônia estava à beira da derrota. A impressionante vitória desmontou as forças bolcheviques.
Nos meses seguintes, muitas outras vitórias polonesas garantiram a autonomia do país, levando a um tratado de paz com a União Soviética no final daquele ano. O acordo fixou as fronteiras orientais do Estado Polonês que estiveram vigentes por 20 anos, até a nova invasão da do país pela União Soviética em 17 de setembro de 1939
Casa Sanguszko Convida
dia 16/8 - terça - 20h30
O jovem virtuose polonês Grzegorz Niemczuk apresenta obras de Richard Strauss, Bethoven, Mozart, Grieg e Chopin.
90min - 10 anos - Sala Jardel Filho (321 lugares)
R$10,00 - a venda estará disponível na bilheteria em seu horário de funcionamento (terça a sábado, das 13h às 21h30; e domingos, das 13h às 20h30)
Grunwald
A Batalha de Grunwald, também conhecida como Primeira Batalha de Tannenberg, ocorreu em 15 de Julho de 1410, opondo os exércitos Polaco-Lituano e seus aliados, aos exércitos da Ordem dos Cavaleiros Teutónicos. Foi a batalha que decidiu o desfecho das Guerras Polaco/Lituano-Teutónicas (1409-1411), e uma das maiores das que tiveram lugar na Europa medieval.
A derrota dos exércitos dos Cavaleiros Teutónicos nesta batalha fez com que a Ordem não mais lograsse recuperar a sua influência na região.
Noc Swietojanska
Está chegando a noite de São João. Na Polônia existem costumes milenares relacionados com este evento. A Noite de Kupała, chamada também de “sobótka” ou "kupalnocka", é uma antiquíssima tradição de todos os povos eslavos relacionada com o solstício de verão e comemorada durante a noite mais curta do ano, ou seja de 21 a 22 de junho. É a festa do fogo, água, sol e lua, prosperidade, fertilidade, alegria e amor, que acontece nas terras habitadas por povos eslavos, mas também outros povos bálticos, germânicos e celtas. São acesas fogueiras por cima das quais as pessoas pulam para, simbolicamente, limpar-se e proteger-se de todo mal e toda desgraça. São feitas diversas brincadeiras e adivinhações. As moças fazem grinaldas com velas acesas que são colocadas nos rios. Se a grinalda for pescada por um garoto, significa que ela casará logo; se continuar flutuando – ela casará, mas depois de um longo tempo; se a grinalda afundar, queimar ou atolar entre os juncos – o mais provável é que não conseguirá casar.
Em muitas regiões acreditava-se que, no período desde o equinócio da primavera até o solstício de verão, não era recomendado tomar banho em rios, córregos e lagos durante o dia. Já o banho tomado após o anoitecer ou antes do nascer do sol, curava diversos males, pois estava sob a influência mágica da lua.
As comemorações da Noite de Kupała começavam com o
ascender do fogo ritualístico. Num lugar específico era enfiado no chão um pino de bétula e em cima dele era colocada uma roda de freixo com os raios embrulhados com palha besuntada de alcatrão. A roda era girada com tanta força, que pela fricção acabava ardendo. Então a roda era retirada e levada até as pilhas de madeira preparadas esperando para serem acesas.
Antigamente, os casamentos eram arranjados pelos mais velhos das famílias. A única maneira de conseguir um noivo que não fosse imposto, era na Noite de Kupała. As moças faziam grinaldas com flores e ervas de poderes mágicos e enfiavam nelas tochas acesas. Numa cerimônia com cantos e danças entregavam as grinaldas às ondas dos rios e dos córregos. Mais abaixo aguardavam os garotos que esforçavam-se para pegar as grinaldas. Quem conseguisse, voltava e ia até o grupo de moças para identificar a dona. Os casais, unidos desta forma, podiam ficar juntos sem temer estar ofendendo as tradições.
É também na noite mais curta do ano que, de acordo com a lenda, em cada floresta floresce uma única flor de samambaia - uma flor mágica, que mostra o caminho para encontrar tesouros e traz felicidade e riqueza. Somente uma pessoa jovem, honesta, trabalhadora e com outras virtudes tem chances de encontrá-la.
A igreja não mediu esforços para transferir estas festas para a noite de São João, de 23 para 24 de junho, tirando assim o seu caráter pagão.
30/03/1611
30 março 1611 Poloneses ocuparam Moscou, como únicos no mundo. E dia de libertação da ocupação polonesa (7 de Novembro de 1612) e um feriado na Rússia, desde 2005.
Lany Poniedzialek
Smingus Dyngus
Na Polonia a segunda feira após a Pascoa ainda é feriado. E as pessoas costumam sair às ruas, molhando todos que encontram para atrair boa sorte, conhecido como śmigus-dyngus. Vale baldes de água, copos, esborrifadores entre outros. Tudo que possa ser fonte de água é atirada contro o outro porque diz a tradição que deve-se molhar o máximo possível o maior número de pessoas
Tradições de Pascoa na Polônia
Tradições polonesas de Páscoa.
Antigamente a época da Páscoa, que era também o início da primavera, começava com uma grande faxina. Limpava-se e pintava-se as casas, fazia-se decorações festivas e enfeitava-se todos os cômodos da casa. Hoje em dia, continua o costume de fazer uma limpeza geral da casa antes da Páscoa e todos os moradores têm que participar.
Em todas as regiões do país enfeita-se ovos de Páscoa. Mas cada região tem o seu modo característico de fazê-lo. Os ovos são o símbolo da prosperidade e do renascimento da vida. Um elemento muito importante da Páscoa.
As comemorações começam no Domingo de Ramos, quando as pessoas levam na igreja as palmas feitas de galhos de salgueiro e decoradas com buxo e flores. Antigamente batia-se com a palma benzida cada um dos moradores da casa e depois guardava-se a palma atrás de um quadro ou em cima da porta para proteger a casa das tempestades e do fogo.
Em algumas regiões existe a tradição de “afogar o Judas”. Na quarta-feira da Semana Santa as pessoas pegavam um boneco feito de palha que simbolizava o Judas e arrastavam-no através da aldeia. Depois o apedrejavam, jogavam na água e afogavam.
Na Quinta-Feira Santa nas igrejas são retirados todos os objetos dos altares e os sinos calam até o momento da ressurreição.
Na Sexta-Feira da Paixão é realizada a Via Sacra. Nesse dia segue-se um rigoroso jejum. Nas antigas tradições, nesse dia enterrava-se o “żur” (sopa feita a base de levedura de centeio) e o arenque, alimentos típicos da época da Quaresma. Existia também o costume de pregar o arenque na madeira.
No Sábado de Aleluia, antigamente borrifava-se a casa com água em sinal de prosperidade. Queimava-se galhos de aveleira e suas cinzas espalhava-se pela terra na primeira lavoura para garantir uma boa safra. Nesse dia são benzidos os alimentos trazidos em cestas, enfeitadas com buxo e contendo os seguintes itens:
- o carneiro – símbolo de ressurreição de Jesús;
- o ovo – símbolo da vida que renasce;
- o pão – símbolo do corpo de Cristo, da prosperidade;
- a raiz forte – símbolo do sofrimento de Cristo;
- o sal – a verdade;
- o queijo – símbolo de reconciliação do homem com a natureza;
- o bolo – símbolo das habilidades.
Toda e qualquer tarefa doméstica, como limpeza ou preparação dos alimentos para a Páscoa, deve ser finalizada antes de benzer a cesta.
No Domingo de Páscoa é imprescindível que a mesa esteja coberta com uma toalha branca. No café da manhã são oferecidos tradicionalmente o “żur”, linguiça branca, patés, carnes assadas e presuntos. São importantes também os bolos, típicos da Páscoa, como o “mazurek” e a “babka”. Em algumas regiões acontece também o “coelhinho da Páscoa”, a procura por pequenos presentes escondido na casa, mas esse não é um costume tipicamente polonês e não é muito comum.
Na segunda-feira acontece o “śmingus-dyngus” ou Segunda-Feira de Páscoa, quando as pessoas ficam molhando-se mutuamente. Antigamente, o “śmingus” era quando apanhava-se com galhos de salgueiro. Para evitar isso, devia ser feito um pagamento em ovos de Páscoa, doces ou dinheiro e isso era chamado de “dyngus”.